Ó coríntios! Dilatai, vós também, os vossos corações
“Ó coríntios, nossa boca abriu-se para vos falar, nosso coração dilatou-se. Nele não falta lugar para vós; em vós mesmos é que não tendes espaço. Em retribuição a nós, dilatai, vós também, os vossos corações.”
(São Paulo, na segunda epístola aos Coríntios, cap. 6, vers. 11-13)
“Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando alargares o meu coração.”
(Salmo 119, vers. 32)
“Diz-se, em relação a certas plantas, que precisam ‘formar o coração’; assim também se tem de dizer do amor de uma pessoa: para que realmente produza fruto, e também seja reconhecível pelos frutos, primeiro tem de formar o coração. Pois decerto o amor provém do coração, mas não esqueçamos demasiado rápido este aspecto eterno, que o amor reforça o coração. Comoções fugazes de um coração indeterminado tem decerto qualquer homem, mas neste sentido ter um coração natural é infinitamente distinto de ter coração no sentido da eternidade. E o raro é talvez justamente isso, que o eterno adquira sobre um homem um poder tão grande que o amor se reforce eternamente nele ou forme um coração. Esta é porém a condição essencial para que se produza o fruto próprio do amor, no qual este se dá a conhecer.”
(Søren Kierkegaard, nas Obras do Amor)
“Minha alma é morada muito estreita para te receber: será alargada por ti, Senhor. Está em ruínas: restaura-a!”
(Santo Agostinho, nas Confissões, livro V)